quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Glorioso.


Há tempos ando lendo em blogs e sites coisas horriveis sobre bastardos inglórios. Muita gente pensa que não entender é sinônimo de que o filme é ruim. Acham que um filme tem que ter um protagonista pelo qual se apaixonar e acompanhar até o final. Tarantino quebra qualquer barreira que possa existir e cria sim, um filme de verdade. Daqueles que só ele sabe fazer. Onde não existem protagonista, e dele não damos falta. Onde os personagens tem um objetivo em comum, e metódos diferentes de realiza-lo. Onde após ver uma ou duas cenas, conhecemos os seus personagens com louvor. Um roteiro cheio de ironias, com diálogos memoráveis e cativantes e que vai entrar para a história do cinema. Cruel em cada cena, nada poderia ser cortado, cada pedaço mostrado é necessário. Nenhuma cena longa ou curta de mais. Elenco muito bem escolhido (exceto talvez, por Brad Pitt) e planos perfeitos. Tarantino pode se alegrar, na verdade ele pouco se importar com o que pensamos, deixou para nós uma obra-prima muito egocêntrica, e consequentemente, cheia de charme.

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