Melhor Filme em Língua Inglesa
True Grit
Melhor Filme em Língua Não Inglesa
Tropa de Elite 2
Melhor Documentário
José e Pilar
Melhor Animação
Toy Story 3
Melhor Ator
Colin Firth - O Discurso do Rei
Melhor ator coadjuvante
Marco Nanini - A Suprema Felicidade
Melhor atriz
Natalie Portman - Cisne Negro
Melhor atriz coadjuvante
Maria Luiza Mendonça - A Suprema Felicidade
Melhor fotografia
True Grit
Melhor Trilha Sonora
127 Horas
Melhor Direção
Roman Polanski - O Escritor Fantasma
Melhor Roteiro Adaptado
Roman Polanski, Robert Harris - O Escritor Fantasma
Melhor Roteiro Original
Stuart Blumberg, Lisa Cholodenko - Minhas mães e meu pai
Melhores Efeitos Visuais
A Origem
Melhor Elenco
O Discurso do Rei
Melhor Montagem
A Rede Social
domingo, 27 de fevereiro de 2011
MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA - S.A.
MELHOR DIREÇÃO - S.A.
MELHOR ATRIZ - S.A.
MELHOR ATOR - S.A.
MELHOR ELENCO - S.A.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL - S.A.
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO - S.A.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE - S.A.
MELHOR ATOR COADJUVANTE - S.A.
MELHORES EFEITOS VISUAIS - S.A.
INDICADOS - SANDRO AWARDS
Melhor Filme em Língua Inglesa
O Escritor Fantasma
A Rede Social
Cisne Negro
True Grit
O Discurso do Rei
Melhor Filme em Língua Não Inglesa
Tropa de Elite 2
Dente Canino
A Vida dos Peixes
Tio Boonmee, que Pode Recordar Suas Vidas Passada
Filme Socialismo
Melhor Documentário
Catfish
José e Pilar
Procurando o Super Homem
Melhor Animação
Toy Story 3
Como Treinar o Seu Dragão
Melhor ator
Wagner Moura - Tropa de Elite 2
Jesse Eisenberg - A Rede Social
Ryan Gosling – Blue Valentine
Jeff Bridges - True Grit
Colin Firth – O Discurso do Rei
Melhor ator coadjuvante
Andrew Garfield - A Rede Social
Marco Nanini - A Suprema Felicidade
Geoffrey Rush – O Discurso do Rei
John Hawkes – Inverno da Alma
Melhor atriz
Julianne Moore - Minhas mães e meu pai
Nicole Kidman - Rabbit Hole
Natalie Portman - Cisne Negro
Juliette Binoche – Cópia Fiel
Isabelle Huppert - Copacabana
Melhor atriz coadjuvante
Marion Cotillard - A Origem
Rebecca Hall - The Town
Maria Luiza Mendonça - A Suprema Felicidade
Amy Adams - O Vencedor
Melhor fotografia
Copacabana
O Escritor Fantasma
Cisne Negro
Um Lugar Qualquer
True Grit
Melhor Trilha Sonora
Cisne Negro
Burlesque
127 Horas
Blue Valentine
True Grit
Melhor Direção
José Padilha - Tropa de Elite 2
Roman Polanski - O Escritor Fantasma
Christopher Nolan - A Origem
Darren Aronofsky - Cisne Negro
Ethan Coen, Joel Coen - True Grit
Melhor Roteiro Adaptado
José Padilha, Bráulio Mantovani, Rodrigo Pimentel - Tropa de Elite 2
Roman Polanski, Robert Harris - O Escritor Fantasma
Aaron Sorkin, Ben Mezrich - A Rede Social
Danny Boyle, Simon Beaufoy, Aron Ralston - 127 Horas
Charles Portis, Joel Coen, Ethan Coen - True Grit
Melhor Roteiro Original
Stuart Blumberg, Lisa Cholodenko - Minhas mães e meu pai
Mark Heyman, Andres Heinz, John J. McLaughlin - Cisne Negro
Scott Silver, Paul Tamasy, Eric Johnson, Keith Dorrington - O Vencedor
David Seidler – O Discurso do Rei
Abbas Kiarostami – Cópia Fiel
Melhores Efeitos Visuais
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
A Origem
Scott Pilgrim Contra o Mundo
Melhor Elenco
O Discurso do Rei
True Grit
Inverno da Alma
O Vencedor
Harry Potter e as Relíquias da Morte
Melhor Montagem
Cisne Negro
A Origem
True Grit
A Rede Social
Scott Pilgrim contra o Mundo
O Escritor Fantasma
A Rede Social
Cisne Negro
True Grit
O Discurso do Rei
Melhor Filme em Língua Não Inglesa
Tropa de Elite 2
Dente Canino
A Vida dos Peixes
Tio Boonmee, que Pode Recordar Suas Vidas Passada
Filme Socialismo
Melhor Documentário
Catfish
José e Pilar
Procurando o Super Homem
Melhor Animação
Toy Story 3
Como Treinar o Seu Dragão
Melhor ator
Wagner Moura - Tropa de Elite 2
Jesse Eisenberg - A Rede Social
Ryan Gosling – Blue Valentine
Jeff Bridges - True Grit
Colin Firth – O Discurso do Rei
Melhor ator coadjuvante
Andrew Garfield - A Rede Social
Marco Nanini - A Suprema Felicidade
Geoffrey Rush – O Discurso do Rei
John Hawkes – Inverno da Alma
Melhor atriz
Julianne Moore - Minhas mães e meu pai
Nicole Kidman - Rabbit Hole
Natalie Portman - Cisne Negro
Juliette Binoche – Cópia Fiel
Isabelle Huppert - Copacabana
Melhor atriz coadjuvante
Marion Cotillard - A Origem
Rebecca Hall - The Town
Maria Luiza Mendonça - A Suprema Felicidade
Amy Adams - O Vencedor
Melhor fotografia
Copacabana
O Escritor Fantasma
Cisne Negro
Um Lugar Qualquer
True Grit
Melhor Trilha Sonora
Cisne Negro
Burlesque
127 Horas
Blue Valentine
True Grit
Melhor Direção
José Padilha - Tropa de Elite 2
Roman Polanski - O Escritor Fantasma
Christopher Nolan - A Origem
Darren Aronofsky - Cisne Negro
Ethan Coen, Joel Coen - True Grit
Melhor Roteiro Adaptado
José Padilha, Bráulio Mantovani, Rodrigo Pimentel - Tropa de Elite 2
Roman Polanski, Robert Harris - O Escritor Fantasma
Aaron Sorkin, Ben Mezrich - A Rede Social
Danny Boyle, Simon Beaufoy, Aron Ralston - 127 Horas
Charles Portis, Joel Coen, Ethan Coen - True Grit
Melhor Roteiro Original
Stuart Blumberg, Lisa Cholodenko - Minhas mães e meu pai
Mark Heyman, Andres Heinz, John J. McLaughlin - Cisne Negro
Scott Silver, Paul Tamasy, Eric Johnson, Keith Dorrington - O Vencedor
David Seidler – O Discurso do Rei
Abbas Kiarostami – Cópia Fiel
Melhores Efeitos Visuais
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
A Origem
Scott Pilgrim Contra o Mundo
Melhor Elenco
O Discurso do Rei
True Grit
Inverno da Alma
O Vencedor
Harry Potter e as Relíquias da Morte
Melhor Montagem
Cisne Negro
A Origem
True Grit
A Rede Social
Scott Pilgrim contra o Mundo
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Síndromes e um Século
O círculo da vida visto pela ótica visionária de Apichatpong Weerasethakul.
Em um primeiro ato, vemos toda a beleza de uma cultura. O amor e a natureza transmutam-se em um belo tributo fílmico a cultura tailandesa. O ato passa-se em um hospital do interior da tailândia onde são apresentadas pequenas histórias, sem preocupação com linearidade. Uma médica entrevisa possíveis funcionários. Um monge descreve seu sonho para a atenta médica, receitando-lhe um chá de ervas em seguida, que é prontamente aceito. Um outro monge canta para o seu dentista uma música tradicional, e os dois se divertem durante a consulta. Um homem se declara para a médica, que lhe descreve uma história de um homem que conheceu em uma feira. Um piquenique ao ar livre. A confissão de um homem apaixonado por uma mulher.
As histórias que explodem sutileza e singularidade preparam-se agora para um segundo ato, que mudará a perspectiva sobre aquele que parecia apenas um festival de belas imagens. Para a transição, vemos um homem cantar em uma espécie de pequeno festival. Enquanto seu parceiro toca uma belissima canção ao violão, somos levados a uma intensa viagem sensorial, desembocando em um delicioso diálogo entre o cantor e um jovem monge. As vidas passadas são postas em perspectiva e o monge nos convida enfim para o surpreendente segundo ato.
Agora estamos em um hospital bastante moderno em uma tailândia urbana e globalizada. Uma médica entrevista um possível empregado em uma sala branca. Um monge faz um check-up com um médico, descreve seu sonho e logo em seguida oferece um tradicional chá de ervas. O médico faz pouco caso da medicina alternativa e prossegue sua consulta. Um dentista cuida dos dentes de um outro monge com a ajuda de uma assistente, sem ter qualquer tipo de contato com o paciente além do necessário. Um grupo de médicos bebe em uma sala escura de hospital. Jovem joga uma bola na parede e em seguida confessa a um médico que está apaixonado por um outro homem. Uma mulher visita um médico e o beija no hospital, ela manifesta a vontade de se mudar para um novo polo tecnológico.
As situações do segundo ato aparentemente semelhante as do primeiro, revelam uma brusca transformação da sociedade. Somos obrigados a engolir uma sociedade cada vez mais cética e fria, onde as relações humanas estão cada vez menos pessoais. A essência de um povo, tão bem abordada na primeira parte, perde-se em um mundo onde os seres humanos aproximam-se cada vez mais da perda de sua identidade. Os entraves das relações afetivas deixam de ser profundos, dando lugar aos problemas de capital. Ao invés da bela música, ouvimos a irritante poluição sonora das cidades.
Não bastasse nos dar um tapa na cara atrás do outro, Apichatpong decide esclarecer tudo com uma belissima metáfora em uma de suas cenas finais. Onde um tubo suga lentamente todo o ar, tornando tudo seco, frio e obscuro. Seus personagens solitários contemplam o vazio e em pouco tempo a película acaba. O futuro parece não mais nos pertencer, somos obrigados então a aceitar e continuar vivendo. Pessimista? Talvez. Genial e sincero? Sem dúvida.
Em um primeiro ato, vemos toda a beleza de uma cultura. O amor e a natureza transmutam-se em um belo tributo fílmico a cultura tailandesa. O ato passa-se em um hospital do interior da tailândia onde são apresentadas pequenas histórias, sem preocupação com linearidade. Uma médica entrevisa possíveis funcionários. Um monge descreve seu sonho para a atenta médica, receitando-lhe um chá de ervas em seguida, que é prontamente aceito. Um outro monge canta para o seu dentista uma música tradicional, e os dois se divertem durante a consulta. Um homem se declara para a médica, que lhe descreve uma história de um homem que conheceu em uma feira. Um piquenique ao ar livre. A confissão de um homem apaixonado por uma mulher.
As histórias que explodem sutileza e singularidade preparam-se agora para um segundo ato, que mudará a perspectiva sobre aquele que parecia apenas um festival de belas imagens. Para a transição, vemos um homem cantar em uma espécie de pequeno festival. Enquanto seu parceiro toca uma belissima canção ao violão, somos levados a uma intensa viagem sensorial, desembocando em um delicioso diálogo entre o cantor e um jovem monge. As vidas passadas são postas em perspectiva e o monge nos convida enfim para o surpreendente segundo ato.
Agora estamos em um hospital bastante moderno em uma tailândia urbana e globalizada. Uma médica entrevista um possível empregado em uma sala branca. Um monge faz um check-up com um médico, descreve seu sonho e logo em seguida oferece um tradicional chá de ervas. O médico faz pouco caso da medicina alternativa e prossegue sua consulta. Um dentista cuida dos dentes de um outro monge com a ajuda de uma assistente, sem ter qualquer tipo de contato com o paciente além do necessário. Um grupo de médicos bebe em uma sala escura de hospital. Jovem joga uma bola na parede e em seguida confessa a um médico que está apaixonado por um outro homem. Uma mulher visita um médico e o beija no hospital, ela manifesta a vontade de se mudar para um novo polo tecnológico.
As situações do segundo ato aparentemente semelhante as do primeiro, revelam uma brusca transformação da sociedade. Somos obrigados a engolir uma sociedade cada vez mais cética e fria, onde as relações humanas estão cada vez menos pessoais. A essência de um povo, tão bem abordada na primeira parte, perde-se em um mundo onde os seres humanos aproximam-se cada vez mais da perda de sua identidade. Os entraves das relações afetivas deixam de ser profundos, dando lugar aos problemas de capital. Ao invés da bela música, ouvimos a irritante poluição sonora das cidades.
Não bastasse nos dar um tapa na cara atrás do outro, Apichatpong decide esclarecer tudo com uma belissima metáfora em uma de suas cenas finais. Onde um tubo suga lentamente todo o ar, tornando tudo seco, frio e obscuro. Seus personagens solitários contemplam o vazio e em pouco tempo a película acaba. O futuro parece não mais nos pertencer, somos obrigados então a aceitar e continuar vivendo. Pessimista? Talvez. Genial e sincero? Sem dúvida.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Nowhere Boy
A história de uma das maiores lendas do mundo contemporâneo não passa disso. A juventude de John Lennon é contada por um roteiro confuso e sem estrutura.
O filme traz como carro chefe os segredos da família de Lennon, que criado pela tia, desconhece o motivo de ter sido abandonado pelos pais. No desenrolar da história defrontamo-nos com diversas pistas que nos levam a um final dramático e surpreendente. Com a família em primeiro plano, sente-se muito a falta de uma abordagem mais elaborada do papel da música na vida de Lennon. Mesmo que pareça que o seu estilo "bad boy" seja bastante influenciado pelo ainda marginalizado "Rock and Roll". O que era para ser uma diferente perspectiva da vida de Lennon, torna-se uma alegoria vazia que não justifica o mito que se tornou. É impossível assistir a um filme sobre uma lenda sem procurar em todos os lugares referências ao que viria a ser no futuro. As imagens não trazem a música como fuga, ou exemplo, ou nada.
O filme parece o tempo inteiro ter sido feito as pressas, sem cuidado ou organização. Contudo, possui seus pontos altos. Dos mais gritantes está a fotografia excepcional, tipicamente inglesa e explodindo em identidade. A frieza da fotografia dança em perfeita harmonia com a composição de planos, amenizando o desastre que é o roteiro. Roteiro que além de tudo consegue ser repetitivo, quantas vezes vemos a mesma cena de John abrindo a porta da casa da tia e saindo ora raivoso, ora animado. A tentativa frustrada de nos fazer adentrar na narrativa, transforma-se então em mais um ponto prejudicial ao péssimo ritmo estabelecido do inicio ao fim. Uma montagem mal feita acaba por desmerecer a bela maquiagem, transparecendo como se o filme se passasse em pouco mais que algumas semanas na vida de Lennon.
Aaron Johnson cativa o público, dando motivos para se acreditar enfim que assistir a "Nowhere Boy" não foi tanta perda de tempo assim. Kristin Scott Thomas nos entrega mais uma atuação impecável, nos fazendo questionar o motivo de não ter sido ainda imortalizada, pelo público e pela crítica, como uma diva do cinema.
Um filme regular, que não entretem e nem faz pensar. Não acrescenta em nada a visão sobre o artista a quem a cinebiografia se refere. Entretanto, é lindo para os olhos como todo bom filme inglês.
O filme traz como carro chefe os segredos da família de Lennon, que criado pela tia, desconhece o motivo de ter sido abandonado pelos pais. No desenrolar da história defrontamo-nos com diversas pistas que nos levam a um final dramático e surpreendente. Com a família em primeiro plano, sente-se muito a falta de uma abordagem mais elaborada do papel da música na vida de Lennon. Mesmo que pareça que o seu estilo "bad boy" seja bastante influenciado pelo ainda marginalizado "Rock and Roll". O que era para ser uma diferente perspectiva da vida de Lennon, torna-se uma alegoria vazia que não justifica o mito que se tornou. É impossível assistir a um filme sobre uma lenda sem procurar em todos os lugares referências ao que viria a ser no futuro. As imagens não trazem a música como fuga, ou exemplo, ou nada.
O filme parece o tempo inteiro ter sido feito as pressas, sem cuidado ou organização. Contudo, possui seus pontos altos. Dos mais gritantes está a fotografia excepcional, tipicamente inglesa e explodindo em identidade. A frieza da fotografia dança em perfeita harmonia com a composição de planos, amenizando o desastre que é o roteiro. Roteiro que além de tudo consegue ser repetitivo, quantas vezes vemos a mesma cena de John abrindo a porta da casa da tia e saindo ora raivoso, ora animado. A tentativa frustrada de nos fazer adentrar na narrativa, transforma-se então em mais um ponto prejudicial ao péssimo ritmo estabelecido do inicio ao fim. Uma montagem mal feita acaba por desmerecer a bela maquiagem, transparecendo como se o filme se passasse em pouco mais que algumas semanas na vida de Lennon.
Aaron Johnson cativa o público, dando motivos para se acreditar enfim que assistir a "Nowhere Boy" não foi tanta perda de tempo assim. Kristin Scott Thomas nos entrega mais uma atuação impecável, nos fazendo questionar o motivo de não ter sido ainda imortalizada, pelo público e pela crítica, como uma diva do cinema.
Um filme regular, que não entretem e nem faz pensar. Não acrescenta em nada a visão sobre o artista a quem a cinebiografia se refere. Entretanto, é lindo para os olhos como todo bom filme inglês.
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