A bela fotografia e as boas atuações são ofuscadas pela direção quadrada e entediante de Daniel Filho. Aliás, ele dá uma de ator pra quê? Para se humilhar? O cara interpreta tão mal que chega a doer. E Louise Cardoso? Puro desperdício de talento. Coadjuvante sem vida que só serve mesmo para ajudar a contar a história do personagem de Tony Ramos. Os roteiristas esquecem as vezes que o coadjuvante não sabe que é coadjuvante, tem vida própria, mesmo que não seja mostrada.
Dan Stulbach dá um banho de interpretação, provando ser o nosso Tom Hanks brasileiro, tanto em aparência, quanto em talento (Exagero detectado). Tony Ramos nada surpreendente, sem sal, sem força... Reformulando algo dito no primeiro parágrafo, os atores são bons (Exceto Daniel Filho), mas (exceto Dan) fazem atuações pífias.
O fato de que a maior parte do filme se passa em lugares fechados não dá brecha para as edições malfeitas típicas do cinema nacional. A fotografia é linda, mesmo que desperdiçada em planos mal escolhidos.
O filme é bem dispensável. Mas tem uma certa importância histórica e uma seqüência final “bonitinha”.
(Desculpem o post pouco entusiasmado, é que é o sentimento que o filme traz mesmo ¬¬')
Nenhum comentário:
Postar um comentário